Com o passar do tempo, aumentaram-se as exigências de redução de consumo de combustível, normas de menor poluição e funcionamento mais silencioso dos motores Diesel. Para alcançar esses resultados, a FPT, sendo pioneira em soluções inovadoras, desenvolveu o sistema de injeção eletrônica Common Rail e, também, a unidade injetora.
Então, seguindo a nossa série para que você entenda melhor sobre o funcionamento do seu motor FPT, preparamos um conteúdo completo sobre o assunto. Vamos lá?
Injeção Mecânica X Injeção Eletrônica Common Rail
De início, é importante salientar que os sistemas de injeção mecânicos de combustível foram desenvolvidos há quase um século, tendo uma importante relevância histórica. Com o passar dos anos, esse sistema foi aperfeiçoado, mas manteve a sua essência de funcionamento.
Atualmente, o sistema de injeção mecânica de combustível ainda é bastante utilizado em veículos Off-Road. Porém, quando falamos sobre o sistema de injeção eletrônica Common Rail, temos outros diferenciais muito importantes. Conheça alguns:
Diferenciais da Injeção Eletrônica Common Rail
Por conseguinte, apresentando um controle com maior precisão de todo o sistema, a injeção eletrônica Common Rail traz uma série de benefícios, tanto para o motorista, como para os mecânicos, confira a seguir:
- Maior facilidade para o diagnóstico de falhas no motor, reduzindo os danos e aumentando a sua durabilidade e vida útil.
- Economia de combustível, já que envia a dosagem correta de combustível para o motor;
- Maior precisão na hora de formação e queima de combustível/ar;
- Realiza um maior controle em relação à emissão de gases poluentes.
Entenda como funciona a Injeção Eletrônica Common Rail
A FPT está sempre em busca da evolução de seus motores. Isso porque, somente desta forma, é possível entregar aos seus clientes produtos de excelência e uma ótima relação custo-benefício. Assim, esse princípio também se relaciona ao sistema de injeção eletrônica.
Deste modo, considerando o funcionamento do sistema de injeção eletrônica Common Rail, o combustível, inicialmente, é aspirado do tanque e passa pelo pré-filtro até a placa de arrefecimento da central eletrônica. Esse processo ocorre ao contrário do motor comum, onde a injeção de combustível passa por meio de vários tubos separados.
Em seguida, o combustível passa pela linha até a bomba mecânica de baixa pressão. Depois disso, ele é enviado para dentro do filtro, que transfere para a bomba de alta pressão, disponibilizando combustível suficientemente pressurizado. Por conseguinte, ele é transferido pelos tubos de alta pressão pelo Common Rail.
Então, o combustível é distribuído através dos tubos transversais de alimentação para os eletroinjetores de Diesel, que pulveriza o combustível por meio de seus pequenos furos calibrados, e, simultaneamente, neste processo, o ar admitido é comprimido, seguido da pulverização do combustível.
Deste modo, ocorre o processo de combustão, transformando energia química em energia mecânica. Por fim, se realiza a exaustão dos gases provenientes da queima. Além disso, a sobra de combustível retorna para o filtro através da válvula de segurança presente no Common Rail e da válvula limitadora de fluxo de retorno de combustível dos eletro injetores presentes no cabeçote. Finalmente, o combustível retorna para o tanque.
Quer saber mais? Assista ao vídeo e entenda de forma detalhada o que ocorre neste processo até que o combustível retorne para o tanque:
Interessante, não é? Por fim, é importante destacar que esse processo economiza combustível e aumenta a eficiência do motor. Além disso, garante a alta potência necessária em diversas aplicações. Dessa forma, todo mundo sai ganhando: a FPT entrega um sistema de qualidade e os clientes saem satisfeitos.
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Gostou de saber mais sobre o funcionamento do sistema de injeção eletrônica Common Rail dos nossos motores? Este é um sistema moderno que está presente em diferentes gerações dos motores FPT.
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