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Motor FPT Industrial no desafiante Rally Dakar

Maior rally do mundo, o Rally Dakar levou motores e equipamentos ao seu limite

Se você gosta ou até mesmo é apaixonado por automobilismo em geral, sabe que o ano já começou com uma das competições mais difícil do mundo, o Rally Dakar, onde colocou os melhores pilotos do mundo em um desafio único em provas que podiam passar dos 500 quilômetros de distância nos desertos da Arabia Saudita.

Como nós da FPT adoramos um desafio, este ano estivemos presente na competição com nosso motor Cursor 13, dando potência para a tradicional equipe holandesa De Rooy, que contou com três caminhões Iveco PowerStar e um desses caminhões possuindo uma novidade. Pela primeira vez na história do rally, toda a tripulação do caminhão foi composta por mulheres.

Mas antes de falarmos mais sobre essa novidade, vamos entender um pouco mais sobre o Dakar.

O Rally mais difícil do mundo

Criado pelo motociclista francês Thierry Sabine. Após se perder no deserto durante uma prova de rally, Sabine foi encontrado depois de três dias de buscas e, apesar de quase morrer, ele se apaixonou pelo lugar no qual ficara perdido e prometeu criar uma competição de rally jamais vista no deserto, e assim nasceu o Paris-Dakar, em 1978. Infelizmente, Sabine veio a falecer em janeiro de 1986 em um acidente de helicóptero, enquanto dirigia o Dakar daquele ano.

Legenda: Sua morte em 1986 chocou a todos, mas o seu sonho perdura até os dias de hoje
Crédito: IMAPRESS

As etapas do Dakar

 O Dakar é dividido em estágios, esses que podem ter de 500 a 800 quilômetros de distância e podem levar de 4 a 6 horas para serem completados e, claro, ganha aquele que faz esse trajeto em menor tempo, como acontece em uma competição de rally normal, entretanto existem algumas diferenças, no qual cria o desafio único do Dakar. Todo piloto junto ao seu navegador recebe um Road-Book, ou seja, um livro no qual mostra o caminho que eles têm que percorrer para chegar ao final da etapa, entretanto, esse livro só é entregue minutos antes de começar a etapa, dessa forma, os navegadores têm, de forma rápida e precisa, informar para o piloto onde ele deve ir. Ah, como a competição é realizada em um deserto aberto, existem Waypoints que são locais fisicamente demarcados onde os competidores têm que passar, e caso passem fora desses pontos, eles recebem penalizações em forma de acréscimo de tempo.

Legenda: Algumas etapas tem a largada e chegada na mesma cidade, mas isso não tira o desafio
Crédito: Dakar

Para o Dakar de 2024, foram estipulados 12 estágios, sendo um estágio novo que podia durar até 48 horas, diferente das 5, 6 horas que duram um estágio.

Os veículos que participam do Dakar

Diferentes tipos de veículos são usados no Dakar, e esses são separados por classes, mas de forma resumida temos a classe T1, que são caminhonetes desenvolvidas especialmente para a competição, baseada em carros que são vendidos no mercado. Já os modelos T2, são carros vendidos normalmente no mercado, mas com algumas modificações para o rally. Na categoria de carros, as equipes são formadas por um piloto e um navegador.

Já as categorias T3 e T4 são formadas por modelos UTV ou “buggies”, e aqui também a equipe é composta por um piloto e um navegador.

A classe T5 fica por conta dos pesados, caminhões desenvolvidos para a competição baseada em modelos que já foram ou ainda são vendidos no mercado. Para a edição de 2024, nada mais nada menos que 17 caminhões da Iveco foram sendo usados, boa parte conta com motor FPT Industrial. Diferente dos carros, nos caminhões as equipes são compostas por 3 pessoas, sendo piloto, navegador e mecânico.

Por fim, e não menos importante, temos a classe de motos, que segue com algumas diferenças. Primeiro, os seus motores podem ter no máximo 450 cilindradas e nessa categoria o piloto fica sozinho e, por questão de segurança, além da roupa de proteção, eles também usam um colete airbag, que protege em caso de quedas. Além disso, a largada das motos ocorrem juntas, assim, raramente um piloto fica muito distante do outro e, caso venha a sofrer um acidente, ele pode ser ajudado por outro piloto. Além das motos, ainda existe a categoria de quadriciclos, que seguiu com regras semelhantes às motos.

Acho que me perdi, e agora?

Em uma competição como o Dakar, se perder pode ser fácil, mas o piloto não precisa entrar em desespero. Todos os veículos da competição contaram com sistema de GPS de precisão, no qual apenas os organizadores tiveram acesso, assim, eles sabem exatamente onde cada piloto estava e, em casos de emergência, existia um botão que poderia ser acionado para que as equipes médicas fossem até o veículo usando helicópteros.

Conhecendo a De Rooy, equipe impulsionada pelo FPT Cursor 13

Na edição de 2024, a FPT Industrial foi uma das patrocinadoras master da equipe holandesa De Rooy, que participou do Dakar com três modelos Powerstar da Iveco. Os caminhões e seus pilotos foram:

Legenda: Da esquerda para a direita: Marcel Snijders, Darek Rodewald e Janus van Kasteren Jr.
Crédito: Rodrigo Barreto

BOSS MACHINERY TEAM DE ROOY FPT, caminhão de número 600

A bordo do Iveco PowerStar de número 600, o piloto Janus van Kasteren Jr, que participou do Dakar desde 2018, e em 2023 foi o campeão na categoria de caminhões.

Junto a Janus, o navegador Marcel Snijders, que participa do Dakar desde 2005, sendo assim uma larga experiência na competição.

Fechando o trio, Darek Rodewald é o mecânico, que também tem uma larga experiência na competição, inclusive vencendo em três edições, sendo duas ao lado do piloto Gerard De Rooy e a última em 2023, ao lado de Janus.

BECX COMPETITION TEAM DE ROOY FPT, caminhão de número 622

A bordo do Iveco Powerstar de número 622, tivemos o piloto Michiel Becx, que participou pela primeira vez do Dakar em 2019 na categoria de buggies.

Ao lado de Michiel, estava o navegador Edwin Kuijpers, que já havia sido navegador de Michiel quando participou em 2019 na categoria de buggies. Edwin também já teve experiência no Dakar com caminhão, na época um Iveco Trakker.

Por fim, o mecânico Wuf Van Ginkel completou o trio. Wuf já participou 14 vezes do Dakar em diferentes posições. Ele já foi mecânico no Biovac, acampamento montado ao final das etapas, onde os veículos fazem reparos e os pilotos podem descansar. Wuf também foi co-fundador da Ginaf Rally Power Team. Após isso, ele se juntou a De Rooy, onde tem sido chave fundamental para o sucesso da equipe.

Legenda: Da esquerda para a direita: Wuf van Ginkel, Edwin Kuijpers e Michiel Becx.
Crédito: Rodrigo Barreto

LADIES TEAM DE ROOY FPT, caminhão de número 618

 Não é nada incomum mulheres participarem do rally mais desafiador do mundo, mas a Ladies Team De Rooy FPT entrou na história como a primeira equipe holandesa composta apenas por mulheres a competir.

Como pilota, tivemos Anja van loon, que em sua primeira participação no Dakar em 2023 conseguiu um incrível 14º lugar geral, competindo na categoria de buggies. No Rallye du Maroc (Ou Rally De Marrocos), considerado um treinamento para o Dakar, Anja conseguiu o 5º lugar geral, mostrando toda a sua força na competição.

Junto a Anja, Floor Maten é navegadora e tem experiência não apenas em competições, mas também como gerente de competições, onde trabalhou na organização do Rally De Marrocos, mas deixou a organização do mesmo para competir.

Legenda: Da esquerda para a direita: Floor Maten, Marije van Ettekoven e Anja van Loon.
Crédito: Rodrigo Barreto

Fechando esse trio histórico, tivemos a mecânica Marije Van Ettekoven, que tem experiência em ralis como pilota e, em 2008 chegou a participar do Heroes Legend Rally na categoria de motos.

Gostou de conhecer esses detalhes do rally mais desafiador do mundo? Então siga as redes sociais da FPT para ficar por dentro destas e de outras novidades.

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