Carros turbos estão aí desde 1960, mas demorou certo tempo para que fizessem verdadeiro sucesso. Hoje, os turbos estão em todos os segmentos do mercado automobilístico e com isso começaram a surgir diversas discussões sobre Twin turbo e Biturbo.
O blog da FPT explica como entender a diferença – ou a semelhança – entre esses dois. Basicamente, o Twin (“Gêmeo”, em inglês) possui duas turbinas idênticas em forma e função, enquanto no Biturbo, as duas turbinas não são idênticas. Ou seja, Todo Twin Turbo é Biturbo, mas o Biturbo não é Twin.
As duas turbinas ajudam no ganho de grandes potências em curto espaço de tempo. Quanto maior o turbo, maior será a pressão de trabalho, mas também levará mais tempo até que o rotor vença a inércia e o turbo comece a comprimir o ar (o que chamamos de “encher o turbo”). Esse tempo é o chamado “turbo lag” ou “retardo no acionamento do turbo”. Para resolver esse inconveniente você pode usar um turbo menor, mas ele terá limitação física, podendo prejudicar o desempenho em altas rotações.
Hoje em dia já existem várias tecnologias desenvolvidas para redução do lag, mas, há 40 anos, quando os turbos começaram a ser adotados em carros de corrida e modelos esportivos de rua, a tecnologia ainda não era avançada o suficiente, então era impossível combinar lag reduzido a alta pressão e potência. Para obter uma alta pressão de trabalho e reduzir o lag, a solução encontrada pelos engenheiros dos anos 1970 foi adotar um sistema com dois turbos em vez de apenas um. E assim, chegamos aos famosos “Twin turbo” e “Biturbo”.
Agora já deu para entender a diferença entre os dois, certo?
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