O diesel é o combustível mais usado no Brasil. Derivado do petróleo, ele é utilizado principalmente na geração de energia que movimenta máquinas e motores de grande porte, como caminhões, ônibus, navios e máquinas de construção e agrícolas. Daí sua predominância e importância no país: ele é responsável por abastecer e movimentar o setor de transporte rodoviário que, por sua vez, é a principal atividade econômica brasileira. Por isso ele é responsável por alimentar parte dos motores FPT.
Sua densidade é de cerca de 0,853 kg/l, ou seja, 12% a mais que a gasolina. Quando queimado, cada litro oferece um valor energético de 35,86 MJ e libera 2,6 kg de CO2. Já sua produção, é feita a partir do refino do petróleo, pelo processo inicial de destilação fracionada, à temperatura entre 260°C e 340°C.
Na FPT, as seis famílias de motor diesel R22, F1, F5, NEF, CURSOR e VECTOR, apresentam soluções avançadas em tecnologia: arquitetura inovativa, sistemas de alimentação multi-válvulas, sistemas de injeção de alta pressão com controle eletrônico (Common Rail e, para algumas versões, Unidade Eletrônica de Injeção), sistema de pressurização eficiente com turbocompressores de geometria fixa ou variável, também duplo-estágio, e sofisticados sistemas de controle de emissões.
Classificações dos motores diesel
De acordo com sua aplicação, ele pode ser classificado em:
– Extra Diesel Aditivado, que contém aditivos que mantém limpo o sistema de alimentação de combustível, além de reduzir o desgaste dos bicos injetores, aumentando a vida útil do motor;
– De referência ou diesel padrão, produzido especialmente para montadoras de veículos que utilizam o diesel como padrão para a homologação, ensaios de consumo, desempenho e teste de emissão;
– Metropolitano, utilizado nas regiões com maiores frotas em circulação, como capitais que necessitam de maior controle das emissões. Índice de enxofre: máximo de 0,05%;
– Interior, utilizado principalmente em regiões em que não há um grande fluxo de veículos. Índice de enxofre: 0,2%.